Bolsonaro: economia de ministérios = questões fora de vista

Onix Lorenzoni divulgou hoje (embora nada se possa confiar nesse governo) que os ministérios seriam reduzidos de 29 para 22.

O que me parece interessante é que esse dado não é o menos importante (FHC já havia dito certeiramente que “não interessa o que Bolsonaro diz, mas o que vai fazer. Esperemos a posse“), e sim o que ali não está contido.

Meio Ambiente e Direitos Humanos permanecem sem nomes, visto que Bolsonaro tornou esses ministérios "polêmicos" (como se não fosse simples bom senso mantê-los).

Mas há mais coisas aí sem nome. Uma delas é a quase ausente reação dos diversos setores da educação contra o nome do ministro escolhido. Houve algum burburinho, mas nada comparável ao que ocorreu quando Bolsonaro ameaçou fundir o meio ambiente com a agricultura.

A educação, pelo visto, vai bem (mesmo que bem desunida).

O mesmo ocorre com o Ministério do Trabalho. Será simplesmente desmembrado. E o setor responsável pelo trabalho escravo não tem destinação precisa.

O trabalho escravo continua vivinho no Brasil, em qualquer lugar e cenário. E o combate contra ele já sofria cortes orçamentários.

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